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A mostrar mensagens com a etiqueta Douro

Um vinho de se lhe tirar o chapéu

Benditas aduelas Na Consoada bebi um vinho esplêndido em casa do meu cunhado. Vinho de uma pipa encontrada num cardenho esbarrondado e ensilveirado do Rio Torto. O vinho da pipa estava quase no fundo, mas as borras do bom vinho do Porto são milagrosas. A pipa encheram-na com vinho novo e, passado um ano, deu esta maravilha (...) António Cabral Uvas do vale do rio Torto, afluente do rio Douro, na sua margem sul, bem próximo do Pinhão - coração do Douro. Quando cheias chegam as dornas, os sentires afloram pelos mais distintos comentários: - Este sim! - Cheira-se-lhe a alma! - Boa pomada há-de dar, digo-vos eu! Ali permaneceu a pipa, por muitos anos, no canto da antiga adega. Esgotou-se no tempo, definhando-se o vinho na quantidade, encorpando-se e enaltecendo-se, contudo, de sabores cada vez mais intensos. Humilhada no desprezo a que foi votada, a pipa desembebedada deixou vencer-se pela idade e esbarrondou-se. Mesmo assim, ali se ficou a borra velha, encantada, pr

As rogas nas vindimas do Douro

Da montanha ao Douro: a alegria das rogas  As vindimas na região do Alto Douro são sempre motivo de festa e alegria. Após um ano de árduos trabalhos pelos íngremes socalcos, e num clima de frio intenso de inverno e calor estival, chegados a setembro, com a colheita das uvas, fruto de um ano de muitas preocupações por causa das contingências da meteorologia e de males diversos que sempre espreitam as videiras, a festa é grande e prolongada. Nas vindimas, todos os dias são recomeços para uma etapa de trabalho e ao mesmo tempo de divertimento. É diferente de todos os outros, este trabalho de cortar as uvas, em grupo, de as transportar e, à noite, as músicas populares a animarem os lagares que ainda existem nas quintas e nas casas de algumas famílias para fabricar aquele vinho especial e tradicional, pisadas as uvas com pés e pernas. Nos dias de hoje, com as facilidades de transporte, os trabalhadores deslocam-se rapidamente em carros e camionetas, desde as suas aldeias à região d

Azulejos na estação do Pinhão

Painéis de azulejos colocados em 1937 A via férrea, no Pinhão, concretamente no percurso entre esta localidade e o Ferrão, entrou em funcionamento em 1880, fazendo o transporte de pessoas e bens, Douro abaixo até ao Porto. Em 1937, a estação de caminhos de ferro do Pinhão, concelho de Alijó, colocou nas paredes exteriores do seu edifício principal um conjunto de vinte e quatro belos painéis de azulejos, encontrando-se ainda nos dias de hoje a revestir e embelezar a estação, a mais bela da linha do Douro e uma das mais bonitas de Portugal. 

Senhor da Capelinha, Vilar de Maçada

Santuário do Senhor Jesus da Capelinha O Santuário do Senhor Jesus da Capelinha encontra-se no ponto mais alto de Vilar de Maçada, sede de freguesia com o mesmo nome que se situa na margem esquerda do rio Pinhão. Vilar de Maçada pertence ao concelho duriense de Alijó, distrito de Vila Real. Num espaço amplo e arranjado, o Santuário do Senhor Jesus da Capelinha é composto por duas capelas e a paisagem que daí pode observar-se principalmente para o lado sul é deslumbrante. Logo ali no sopé do monte, a povoação. Parada do Pinhão, S. Lourenço e o Santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Saudel, ali tão próximo. À esquerda, o Vale das Gatas e Souto Maior e, estendendo o olhar mais ao longe, consegue ver-se um conjunto de grandiosas montanhas numa gradação de tons azuis acinzentados: o Santuário de S. Domingos de Vilela do Douro, no concelho de Sabrosa, a Quinta das Carvalhas, já Além-Douro. Concelho de Alijó

Alto Douro: miradouro de Sabrosa

Sabrosa, sede de concelho Toda a região do Alto Douro, não só a área próxima ao rio, esse rio Douro que atravessa todo o vale, é rica de paisagens maravilhosas – uma beleza indescritível! Pontos de vista nos cumes dos montes encontram-se e podem aceder-se por uma rede de estradas e caminhos existente entre as muitas localidades, vilas e aldeias. Daí, grandes extensões de partes da região duriense podem facilmente observar-se. Os miradouros permanecem disponíveis aos visitantes, seja no tempo quente de céu azul ou nos invernos de dias mais cinzentos mesmo assim de grande nobreza, favoráveis ao despertar de nuances únicas nos tons das cores que pintam a paisagem. Do miradouro de Sabrosa, situado na estrada que liga a vila de Sabrosa a Souto Maior, aldeia do mesmo concelho, avista-se para sul uma boa parte do concelho de Alijó, como por exemplo as localidades de Sanfins do Douro, Cheires, Favaios e outras aldeias e áreas envolventes com as suas vinhas encrustadas nos declives.

De Sanfins do Douro à Sanradela

Numa diversidade de coloridos de outono, as vinhas, outrora lugares de serra bravia, resplandecem, mesmo em dia de céu nublado como este entre Sanfins do Douro e Sanradela, no seu miradouro em honra de Santa Luzia.

Douro: Pinhão

Lugar das Penas, Castedo

Castedo, vista para Foz do Tua, Douro Na região vinhateira do Alto Douro, muitos são os locais da natureza de deslumbrante beleza paisagística! Os vinhedos, em muitos pontos anelados por oliveiras, ajardinam os montes que tombam sobre o rio! Este, serenado pelas albufeiras, é sustentáculo permanente de um ambiente superiormente agradável e encantador!

Douro: vindimadeira

Vindimadeira em Santa Marta de Penaguião Quem faz o percurso de Vila Real para a Régua, passando por Santa Marta de Penaguião, aqui mesmo nesta linda vila sede de concelho, quase no extremo mais próximo da Régua, encontrará o visitante destas paragens uma bela estátua alusiva às vindimadeiras do Douro que o Município de Santa Marta, deste modo, homenageia.

Douro: turismo e vinhos

Região vinhateira do Alto Douro Desde há séculos, podemos afirmar, o vinho tem sido e será, certamente, no futuro, a força impulsionadora da região demarcada mais antiga do mundo – a Região Vinhateira do Alto Douro. Sobretudo na última década, os vinhos do Douro – vinhos de mesa e vinhos generosos – têm-se afirmado por grande parte dos países do mundo como vinhos de primeira qualidade, produzidos hoje sob a orientação dos mais conceituados enólogos que utilizam no seu fabrico processos cientificamente avançados e reconhecidos pelos melhores especialistas. Todo esse trabalho desenvolvido por técnicos e produtores com fortes capacidades e conhecimentos modernos de promoção e divulgação é, evidentemente, sustentado pela qualidade dos terrenos, das vinhas e castas e pela abundância da luz solar e clima ideal para a vitivinicultura. Além do trabalho efetuado ao longo de muitos anos pelos residentes do Alto Douro, é justo dizer que a região muito deve também aos ingleses. Desde muit

Alto Douro

Um passeio pelo Douro

Douro: Régua

Alto Douro

Douro Vinhateiro

Do Pinhão a Sabrosa Eis-nos no Pinhão, atravessada a ponte que lhe dá acesso do término da estrada que percorre a margem sul do rio, desde a Régua até àquela vila, um dos centros principais da região do Douro. A estação dos comboios situa-se precisamente no centro, onde deverá visitar-se a exposição de painéis de azulejos incrustados nas suas paredes. 

Santa Marta de Penaguião

Um passeio pelo Douro À entrada da vila de Santa Marta de Penaguião, sede de concelho do distrito de Vila Real, as boas vindas são dadas com gentileza pelo homem do Douro que nos serve de guia, daí em diante, mostrando-nos vinhas e mais vinhas, agora despejadas do seu fruto precioso, transfiguradas em quadros de grande expressividade cromática, numa quantidade imensa de tonalidades como se de jardins se tratasse. Parar na marginal da Régua é como que obrigação, calcorreando pela margem do rio que segura o cais, ponto de movimentação turística, atraído por pequenos vendedores e artesãos. Até os famosos rebuçados da Régua ali chegam vindos da estação de caminho de ferro e, para os desprevenidos, um chapeuzinho pode adquirir-se, caso aconteça um passeio de barco debaixo do sol que persiste neste início de Outono. Já rio acima pela estrada marginal para o Pinhão, coração do Douro, passada a barragem de Bagaúste, a água da albufeira espelha histórias antigas e contrastes da moderni

Um passeio pelo Douro

Pelo Douro, numa tarde Um passeio pelo Douro é sempre um ótimo passeio, mesmo descontraído e sem grandes expectativas no que diz respeito a visitas concretas a lugares, caves ou restaurantes. Uma tarde poderá ser suficiente para percorrer este pedaço de Douro que vos indico, por esplendorosa paisagem, natureza moldada pelo homem!  Uma tarde, ou para os que preferem demorar-se um pouco mais e despender um dia completo, será o espaço de tempo capaz de preencher em pleno as necessidades de um certo bem-estar, na companhia de bons ares complementados pela variedade de cores e de texturas que a zona envolvente ao rio Douro faz transpirar nesta altura do ano. Vindimas feitas, durante o percurso de automóvel, sente-se ainda por diversas vezes o cheiro a mosto.  Vila Real: saída para a Régua pela estrada de Santa Marta de Penaguião. Depois da Cumieira, numa primeira paragem para observar do alto algumas raízes do cineasta Manoel de Oliveira – Veiga, aldeia no vale emoldurada –,

Douro: Castedo, 15-09-2019

Castedo, Alijó, em 15-09-2019

Quinta do Vesúvio, Douro Superior

Defronte à Senhora da Ribeira A imagem a acompanhar este artigo resulta de uma foto da década de 1990 que mostra a vista da Senhora da Ribeira, Carrazeda de Ansiães, para a margem sul do rio Douro, concretamente a Quinta do Vesúvio. À foto, da nossa autoria, em virtude das suas reduzidas dimensões e para que pudesse aumentar-se, foi imprimido pequeno toque com algum efeito visual, resultando melhor a expressividade.

Senhora da Ribeira

Senhora da Ribeira, Carrazeda de Ansiães (Douro Superior) A Senhora da Ribeira é uma pequena aldeia que em finais da década de 1990 era praticamente desabitada e a maior parte das suas poucas casas estavam já a degradar-se. Apenas uma ou duas mostravam alguma qualidade no seu aspeto. Outra ainda, de construção recente, em xisto, apresentava-se solitária, servindo certamente para ser ocupada em fins de semana ou em férias.

A Geometria do Douro

Ondas geométricas nas encostas do Douro De tão curta a viagem, o quadro apresenta-se-nos breve, capaz, contudo, numa atitude inspiradora de obrigação reflexiva sobre o suporte da arte que são as superfícies onduladas das encostas do Douro, concretamente nesta sub-região do Alto Douro, meio caminho de Vila Real à Régua – Santa Marta de Penaguião – após a passagem fronteiriça da Cumieira, ainda no alto como se marcasse pela exigência os contornos dos bardos das vinhas novas, desenhos precisos que os arquitetos de hoje da natureza duriense engendram de modo a que o sol melhor trespasse pelo calor os ares do mosto que voltará.

Vale do rio Pinhão

Vale do rio Pinhão entre a Quinta do Noval na margem esquerda e São Cristóvão do Douro na margem direita até à vila do Pinhão.